segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Rádio - uma paixão paradoxal

A rádio é um meio comunicacional por excelência que nos acompanha diariamente, sem que disso tenhamos consciência. Entramos no carro e ligamos o rádio, seja para ouvir as notícias, a informação de trânsito, música ou os comentários dos radialistas. Será imaginável fazer uma viagem do Porto até Lisboa (aproximadamente 300km) privado de ouvir rádio? Não! O silêncio, a ausência é um sofrimento. Para muitos, o leitor de CD pode ser considerado uma alternativa, no entanto não deixa de ser uma alternativa redutora. Porque o CD contém informação gravada, que pode ser repetida inúmeras vezes. A Rádio não se repete (não há função "repeat" "play"), é imprevisível, acontece no momento e pode conter muitas surpresas. A história da rádio é também a história recente de Portugal. Ela acompanhou momentos políticos e sociais decisivos para a vida dos portugueses como a A guerra do ultramar ou a Revolução de Abril.
Mas a rádio é também uma paixão. "Apaixonamo-nos" pela voz, pelo Homem que ouvimos diariamente e julgamos conhecer, pela ideia de termos um amigo. Programas como o Oceano Pacífico com João Chaves, que completou em Outubro 25 anos de emissões (de Domingo a 6ªfeira), são verdadeiros marcos da rádio e da comunicação. Através da Internet (web radio oceano pacífico) a voz e a música escolhida por João Chaves chega ao mundo inteiro. O paradoxo da rádio é que apesar de ser um instrumento de comunicação garante o anonimato do radialista. Quantos serão capazes de reconhecer o João Chaves se o encontrarem no supermercado? Ou no restaurante.. Ou a equipa dos " Novos Parodiantes de Lisboa"..
Já agora, e porque passa das 22h fica o link:

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