sexta-feira, 26 de março de 2010

Afinal a Rádio não está em perigo!

Decorreu ontem em Lisboa o Congresso Internacional de Rádio. Foram analisadas diversas questões sendo a principal - o futuro da Rádio. Muitos têm considerado as novas tecnologias como uma ameaça à Rádio. No entanto, especialistas internacionais defenderam que, pelo contrário, a internet traz mais visibilidade aos meios radiofónicos e comporta um conjunto de novas possiblidades técnicas que fidelizam os públicos.

Oxalá que assim seja.. sou assumidamente uma consumidora de rádio! Venham lá essas possibilidades!

Enquanto isso, fica aqui a nota emitida pela Lusa..

"A Rádio é um dos media mais completos, que está longe de estar em perigo e que pode ganhar maior visibilidade com a internet, defenderam vários especialistas num congresso internacional de Rádio que decorreu ontem em Lisboa. Elísio de Oliveira, que participou na sessão de abertura do congresso em representação do presidente da Entidade Reguladora da Comunicação foi um dos advogou a tese de que a rádio é insubstituível.
O congresso, organizado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas é subordinado ao tema “Pós Rádio: R@dio como media social?” abordou em varias mesas redondas a rádio, a música e a internet. Mas, para Elísio de Oliveira, não existe o “Pós rádio” porque esta tem “um papel insubstituível” embora necessite de ter mais visibilidade não só interagindo com outros media como também usufruindo das potencialidades da internet. A rádio, adiantou, comparativamente à televisão e à imprensa é a que menos visibilidade tem não sendo por norma notícia a não ser, esporadicamente, por razões menos positivas como a perda de ouvintes. “Não tem uma aliança semelhante à que a televisão tem com a imprensa, por exemplo. A imprensa tem nos seus espaços notícias sobre televisão e a TV aproveita as primeiras páginas dos jornais para a abertura dos seus programas de informação e chama para comentadores jornalistas da imprensa escrita”, explicou. Na opinião de Elísio de Oliveira, este ambiente de falta de interacção com outros media e as notícias de perda de ouvintes contribui para a imagem de suposta decadência. A rádio, adiantou, está sempre em actualização, é um meio flexível e que com o aparecimento da internet soube desenvolver-se mantendo inalterada a essência do conteúdo radiofónico.
Também o inglês Guy Starkey, da Universidade de Sunderland, defendeu que a rádio é o meio de comunicação mais duradouro e lembrou que sobreviveu anteriormente a outras supostas ameaças como foi o caso do aparecimento da televisão. Com o rápido desenvolvimento da internet, adiantou, há agora quem volte a indicar a morte da rádio, mas este meio é o mas duradouro com a vantagem de poder ser ouvido em qualquer lado. R@dio em Congresso é um evento sobre a rádio, os media online e a música que visa reunir profissionais e investigadores, apresentar casos de sucesso e estratégias de relação da rádio e Internet e discutir estratégias para o futuro da rádio na internet."

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nova Imagem do Grupo Renascença

O Grupo Renascença renovou a sua imagem e designação sendo agora conhecida como “R/com - Renascença Comunicação Multimédia”. Segundo o administrador do grupo, José Ramos Pinheiro, a alteração visa espelhar as diversas áreas de actividade e empresas do grupo. A nova imagem identitária criada pela Ogilvy Design procura reflectir a dinâmica do grupo que engloba as estações de rádio (Renascença, RFM, Mega FM, Sim), empresas de eventos (Génius & Eventos), comercialização de publicidade (Intervoz), websites, marketing entre outras áreas comunicacionais. Destaca-se o lançamento de duas Web TV agendadas para Abril e Maio.

O grupo procura responder à instabilidade do mercado e criar novas alternativas na área multimédia, seguindo as tendências evidenciadas no meio radiofónico global.

No entanto há um reparo necessário..Quando se altera e apresenta uma nova imagem comunicacional formatada para conteúdos multimédia... é de bom tom alterar a página Web! Fica bem.. atribui credibilidade à organização e promove o reconhecimento da marca!

Hoje, a página Web continua igual: sem alterações.. Então Senhor Administrador?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O que devo ser quando for grande?

O Jornal de Notícias de hoje (domingo 21/02) faz capa com uma interessante reportagem intitulada “O que devo ser quando for grande?”. Questiona-se a empregabilidade do futuro, a resposta das universidades e a qualificação como elemento essencial para o sucesso. Analisa-se a taxa de desemprego dos licenciados em Portugal – 55 mil desempregados segundo os dados do INE relativos ao último trimestre de 2009 (taxa de 9,6%). Apesar destes dados menos positivos, e conforme o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional, o futuro será sempre dos mais qualificados. Mas o que importa realçar no artigo é a caixa que destaca a importância da inteligência emocional - “Primazia ao hemisfério direito do nosso cérebro”. Como todos sabem, o hemisfério direito é o hemisfério onde se “guardam” as emoções, aquele que coordena a nossa capacidade de amar, manifestar empatia, criar relações interpessoais. O hemisfério esquerdo é o cognitivo, operacional, técnico. Assim, diversos psicólogos, sociólogos e investigadores afirmam a “nova inteligência” como a ferramenta do futuro. Isto é, não basta conhecer tecnicamente, é necessário possuir um olhar mais abrangente, desenvolver capacidades intuitivas, sensoriais, criativas. Á exemplo é citado o caso da multinacional UNILEVER (empresa que em Portugal actua com o grupo Jerónimo Martins), que emprega pintores, poetas e criadores de banda desenhada..

Facilmente se conclui que vale a pena investir em criatividade, arte e cultura. Se os meninos de hoje tiverem a oportunidade de frequentar actividades relacionadas com o campo artístico (música, teatro..clubes de leitura), a decorrer em simultâneo com o currículo escolar, serão melhores adultos amanhã!

Já agora, uma sugestão de leitura: A nova inteligência, de Daniel Pink da Academia do Livro.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Google tem nova directora de comunicação e assuntos públicos.

A madrilena Marisa Toro, especialista em comunicação estratégica e corporativa, é a nova directora de Comunicação e Assuntos Públicos do Google, para Portugal e Espanha. Conforme imprensa espanhola, Marisa Toro é licenciada em Publicidade e relações Públicas pela Universidad Complutense de Madrid, e conta com formação específica em Comunicação Interna, Gestão de Crise e Marketing da Comunicação. Para integrar a equipa Google trata-se certamente de uma boa profissional. Parabéns à Sr.ª Toro e parabéns aos gestores do Google pelo bom senso na escolha de uma mulher para desempenhar estas funções!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ipad..entre o iphone e o computador e mais barato!


A Apple lançou ontem o seu novo dispositivo multimédia – o iPad. Misto de iphone e de computador, o iPad era um dos lançamentos mais aguardados pelos fãs das “engenhocas” comunicacionais digitais. Há quem diga que poderá ser o lançamento do ano 2010! Mas ainda é cedo, estamos em Janeiro... até Dezembro muitas novidades podem surgir. Para já sabe-se que o iPad é um bom leitor de media, prático, com cores e um tamanho de fácil “arrumação”. No entanto, este dispositivo tem limitações. Não permite tarefas paralelas, isto é, não é possível ler um texto, escrever um tweet ou publicar um post e ouvir música em simultâneo. A grande novidade é o preço. O iPad é mais barato que o iphone ! Assim, tem mais funções, apresenta melhor desempenho com um custo inferior! Pois é... e a Microsoft? Vai ficar quieta? Duvido..
Vejam um vídeo de apresentação do iPad colocado no YouTube:

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O poder da pergunta

Vejam e leiam o interessante post de Pedro Correia, publicado no dia 14 de Janeiro 2010, no blogue - Delito de Opinião. Trata do poder do jornalismo:

"É um disparate considerar o jornalismo o 'quarto poder'. Os jornalistas não exercem nenhuma função que possa equivaler-se aos poderes clássicos dos políticos que legislam, governam e definem as normas destinadas a ser aplicadas pelos magistrados nos tribunais. Um jornalista só tem um poder ao seu alcance: o poder da pergunta. Cabe-lhe suscitar questões, desfazer dúvidas, interrogar-se sobre tudo quanto não sabe. O simples poder da pergunta, quando bem excercido, tem um inegável valor social, permitindo aferir o comportamento dos agentes políticos e consolidar o exercício da cidadania. Naturalmente, as perguntas que se impõem só podem ser feitas em sociedades livres - por isso os sistemas ditatoriais elegem sempre os jornalistas como inimigos principais. Acertam o alvo ao proceder assim.
Infelizmente, muitos profissionais da informação demitem-se do seu direito - que é também um dever deontológico - de questionar os poderosos. É, de facto, uma missão muitas vezes incómoda - mas da qual nenhum jornalista digno da profissão que exerce deve demitir-se sob pretexto algum. Há que continuar a interrogar, a interpelar, a questionar ministros, deputados, autarcas, gestores públicos, líderes partidários. Mesmo quando muitas portas se fecham nas caras, quando o assessor do assessor manda dizer que Sua Excelência não está, quando as ameaças de represálias surgem com a insídia recomendada nos manuais do ramo, há que continuar a fazer perguntas. Incomode-se quem se incomodar.
Este é o único poder dos jornalistas. E não se iludam: não existe mais nenhum."

Segundo este bloguer e profissional dos media, o poder do jornalista é o de perguntar, questionar sempre e repetidamente.  Mas questionar com inteligência de modo a atribuir valor aos assuntos. Assim, o poder do jornalista é também evidenciar. Porque ao questionar evidencia os assuntos, seja pela positiva ou negativa.

Deste modo, o que está aqui em causa é a capacidade de perguntar. Isto é: todos somos capazes de colocar perguntas... mas sabemos evidenciar o que realmente interessa?

Talvez não..


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Audiências TV 2009...

A Marktest divulgou o share de audiência TV no ano 2009. Assim, e segundo a Audiometria/Mediamonitor a TVI obteve 28.7% de share de audiência, a RTP1 obteve 24.0%, a SIC registou 23.4%, a RTP2, 5.8% e o cabo e outros canais 18.2%.
O gráfico da evolução mensal do share de audiência mostra que a TVI liderou as audiências de televisão em todos os meses, tendo sido em Maio que a sua quota foi maior, com 31.5%. Nesse mês, o canal terminou a exibição da novela Feitiço de Amor, que se despediu com 22.6% de audiência média e deu início a uma nova novela: Deixa que te Leve, que na estreia obteve 23.2% de audiência média. A RTP1 acabou o ano na segunda posição, mas em Janeiro, Junho e Julho esse lugar foi ocupado pela SIC. Na RTP2 registou-se o maior share em Agosto, mês em que este indicador também foi mais favorável ao cabo e outros canais, cuja audiência atingiu 20.1% de share. Fonte: Marktest: http://www.marktest.com/wap/a/n/id~14af.aspx


RTP2...5,8%... desgraça! Os telespectadores andam muito desatentos. Este canal tem o melhor telejornal (22H) e óptimos programas informativos...
O dia hoje acordou cinzento, será destes shares de audiência ou do inverno?