quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ipad..entre o iphone e o computador e mais barato!


A Apple lançou ontem o seu novo dispositivo multimédia – o iPad. Misto de iphone e de computador, o iPad era um dos lançamentos mais aguardados pelos fãs das “engenhocas” comunicacionais digitais. Há quem diga que poderá ser o lançamento do ano 2010! Mas ainda é cedo, estamos em Janeiro... até Dezembro muitas novidades podem surgir. Para já sabe-se que o iPad é um bom leitor de media, prático, com cores e um tamanho de fácil “arrumação”. No entanto, este dispositivo tem limitações. Não permite tarefas paralelas, isto é, não é possível ler um texto, escrever um tweet ou publicar um post e ouvir música em simultâneo. A grande novidade é o preço. O iPad é mais barato que o iphone ! Assim, tem mais funções, apresenta melhor desempenho com um custo inferior! Pois é... e a Microsoft? Vai ficar quieta? Duvido..
Vejam um vídeo de apresentação do iPad colocado no YouTube:

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O poder da pergunta

Vejam e leiam o interessante post de Pedro Correia, publicado no dia 14 de Janeiro 2010, no blogue - Delito de Opinião. Trata do poder do jornalismo:

"É um disparate considerar o jornalismo o 'quarto poder'. Os jornalistas não exercem nenhuma função que possa equivaler-se aos poderes clássicos dos políticos que legislam, governam e definem as normas destinadas a ser aplicadas pelos magistrados nos tribunais. Um jornalista só tem um poder ao seu alcance: o poder da pergunta. Cabe-lhe suscitar questões, desfazer dúvidas, interrogar-se sobre tudo quanto não sabe. O simples poder da pergunta, quando bem excercido, tem um inegável valor social, permitindo aferir o comportamento dos agentes políticos e consolidar o exercício da cidadania. Naturalmente, as perguntas que se impõem só podem ser feitas em sociedades livres - por isso os sistemas ditatoriais elegem sempre os jornalistas como inimigos principais. Acertam o alvo ao proceder assim.
Infelizmente, muitos profissionais da informação demitem-se do seu direito - que é também um dever deontológico - de questionar os poderosos. É, de facto, uma missão muitas vezes incómoda - mas da qual nenhum jornalista digno da profissão que exerce deve demitir-se sob pretexto algum. Há que continuar a interrogar, a interpelar, a questionar ministros, deputados, autarcas, gestores públicos, líderes partidários. Mesmo quando muitas portas se fecham nas caras, quando o assessor do assessor manda dizer que Sua Excelência não está, quando as ameaças de represálias surgem com a insídia recomendada nos manuais do ramo, há que continuar a fazer perguntas. Incomode-se quem se incomodar.
Este é o único poder dos jornalistas. E não se iludam: não existe mais nenhum."

Segundo este bloguer e profissional dos media, o poder do jornalista é o de perguntar, questionar sempre e repetidamente.  Mas questionar com inteligência de modo a atribuir valor aos assuntos. Assim, o poder do jornalista é também evidenciar. Porque ao questionar evidencia os assuntos, seja pela positiva ou negativa.

Deste modo, o que está aqui em causa é a capacidade de perguntar. Isto é: todos somos capazes de colocar perguntas... mas sabemos evidenciar o que realmente interessa?

Talvez não..


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Audiências TV 2009...

A Marktest divulgou o share de audiência TV no ano 2009. Assim, e segundo a Audiometria/Mediamonitor a TVI obteve 28.7% de share de audiência, a RTP1 obteve 24.0%, a SIC registou 23.4%, a RTP2, 5.8% e o cabo e outros canais 18.2%.
O gráfico da evolução mensal do share de audiência mostra que a TVI liderou as audiências de televisão em todos os meses, tendo sido em Maio que a sua quota foi maior, com 31.5%. Nesse mês, o canal terminou a exibição da novela Feitiço de Amor, que se despediu com 22.6% de audiência média e deu início a uma nova novela: Deixa que te Leve, que na estreia obteve 23.2% de audiência média. A RTP1 acabou o ano na segunda posição, mas em Janeiro, Junho e Julho esse lugar foi ocupado pela SIC. Na RTP2 registou-se o maior share em Agosto, mês em que este indicador também foi mais favorável ao cabo e outros canais, cuja audiência atingiu 20.1% de share. Fonte: Marktest: http://www.marktest.com/wap/a/n/id~14af.aspx


RTP2...5,8%... desgraça! Os telespectadores andam muito desatentos. Este canal tem o melhor telejornal (22H) e óptimos programas informativos...
O dia hoje acordou cinzento, será destes shares de audiência ou do inverno?





quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Acordo Ortográfico uma história com vários léxicos..


O novo Acordo Ortográfico entrou em vigor no dia 01 de Janeiro 2010. Muitas vozes contrárias se levantam entre os linguistas, poetas, escritores, jornalistas, professores... Falar de um fato, em vez de um facto, ou de algo suntuoso em vez de sumptuoso parece ferir ouvidos, almas e o coração dos portugueses. A maioria diz não ao acordo. Dá-se esta circunstância "castiça" de podermos escolher utilizar a nova ou a velha grafia. Somos generosos.. Respeitamos a Liberdade individual. É claro que assim, o acordo nunca será implementado. Eu que fico com os ouvidos e a alma ferida em algumas situações gosto desta liberdade. O fato continuará a ficar pendurado no armário do quarto.

Agora vejam o que acontece em França com a reforma ortográfica de 1990 que veio simplificar a gramática francesa. Pois é, a mesma situação!
Parece que afinal nem tudo deve ser simplificado, uma vez que tanto os países francófonos como os lusófonos sempre conseguiram comunicar uns com os outros ao utilizar a língua padrão!

Este artigo foi publicado no jornal francês Le Figaro no dia 04 de Janeiro. Vale a pena ler.

La réforme de l'orthographe mieux appliquée à l'étranger
En 2010, les éléves québecois qui écrivent «ognon» ou «nénufar» ne seront pas sanctionnés lors de leurs examens de fin d'année. Une acceptation de la «nouvelle orthographe» instaurée en 1990 ... en France. Où son application dépend des professeurs (et des dictionnaires). Un ognon, un portemonnaie, un évènement. Non, ces trois mots ne comportent pas de faute d'orthographe. Comme quelque 2.000 autres termes français, leur graphie a été simplifiée par la «rectification» de l'orthographe de 1990. Cette réforme comportait cinq points principaux. Le trait d'union n'est plus obligatoire, (on peut donc écrire portemonnaie, portefeuille), le pluriel des mots composés peut s'écrire avec un s au deuxième mot, les accents circonflexes ne sont plus obligatoires sur les i et les u, (sauf pour certaines conjugaisons, lorsque l'accent apporte une signification sur la forme du verbe, «qu'il fût»). Quant au fameux participe passé, il est devenu invariable dans le cas de «laisser» suivi d'un infinitif, (par exemple, elle s'est laissé mourir). L'accent grave est utilisé pour correspondre à la prononciation, ainsi «événement» devient «évènement». Enfin, certaines «anomalies», comme oignon, sont modifiées. La «rectification» a été initiée par la Délégation générale à la langue française (DGLF), institution rattachée au ministère de la Culture, avec l'avis favorable de l'Académie française et publiée au JO le 6 décembre 1990. Rien n'est imposé, il ne s'agit que de propositions. «La rectification donne la possibilité d'écrire des termes de deux manières différentes, une traditionnelle et une simplifiée», explique Michel Alessio, responsable de mission à la DGLF. «Très légèrement enseignée» Qu'en est-il aujourd'hui de son application ? «La réforme est largement ignorée », déplore Michel Alessio. Et pour cause, elle n'est quasiment pas enseignée à l'école. La nouvelle orthographe n'a été instaurée dans les programmes qu'en juin 2008. Rien dans les textes officiels de l'Education nationale auparavant. Les professeurs ne sont toutefois toujours pas tenus de l'enseigner à leurs élèves, puisque qu'il s'agit d'une orthographe tolérée et non obligatoire, explique Catherine Klein, inspectrice de l'Education nationale. De fait, «la réforme est très légèrement enseignée en classe», avoue-t-on au ministère. Qu'en est-il des corrections de copie ? Un élève pourrait-il se permettre d'écrire «elle s'est laissé maigrir », ou, «je m'entraine le weekend» sans être sanctionné ? Dans les corrections d'examens officiels, les nouvelles formes sont transmises aux correcteurs, assure Catherine Klein, et ce depuis 1990. Au brevet, ou encore au bac, les deux orthographes sont donc officiellement tolérées. En revanche, pour un devoir sur table en classe, tout dépend de la bonne volonté des professeurs. La France, mauvaise élève des pays francophones La diffusion et l'application concrète de celle-ci passe aussi par les dictionnaires. L'Académie française, dont le dictionnaire est un ouvrage de référence, pourtant peu encline à adopter rapidement des nouveautés en matière de langue française, a validé la nouvelle orthographe comme «variante correcte». Mais les autres dictionnaires, beaucoup plus usités, n'ont pas repris l'ensemble de la réforme. «L'objectif de notre dictionnaire est d'offrir une photographie de la langue française telle qu'elle est usitée à un moment donné », explique Jacques Florent, directeur éditorial des dictionnaires Larousse. Certaines modifications ont donc été prises en compte, comme «évènement» avec un accent grave, «plateforme» sans tiret. Mais «août», par exemple, reste toujours la seule forme valable pour le dictionnaire, avec un accent circonflexe. L'ensemble des nouvelles graphies possibles est relégué dans une annexe. La réforme est cependant largement enseignée et connue dans d'autres pays francophones, au premier rang desquels la Belgique et la Suisse, selon un rapport de la DGLF, datant de septembre 2006. «La France est très frileuse sur la question de l'orthographe, c'est une question presque taboue dans notre pays», analyse Michel Alessio. Pour Danièle Manesse, professeure en sciences du langage à la Sorbonne, auteure de «L'orthographe, à qui la faute ?», la réforme pose problème parce qu'elle nécessite paradoxalement un «nouvel effort d'apprentissage», qui plus est, «sur des points marginaux». A ses yeux, la réforme aurait dû être plus générale. «Le vrai problème, ce sont les doubles consonnes et les lettres issues du grec, comme le “th”», explique-t-elle. Néanmoins, dans les faits, certaines rectifications semblent être employées par les étudiants sans même en avoir conscience. Selon une étude de Liselotte Biedermann-Pasques, chercheuse au CNRS, la rectification du pluriel des mots composés (un s systématique à la fin du 2e nom), est utilisé par 69,2 % des étudiants de Caen, alors que 88% répondent pourtant ne pas connaître ces simplifications.

Artigo disponível em: http://tinyurl.com/yk8g8pc
Imagem em: http://tinyurl.com/yl6umll





terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Boas festas com a TAP e ANA ..

A TAP e a ANA organizaram um momento especial no aeroporto da Portela. Funcionários das duas empresas e bailarinos profissionais dançaram na área do check-in na manhã do dia 23 de Dezembro, local onde se concentravam muitos passageiros. A cena repetiu-se no dia 30 de dezembro.

Não tenho dúvidas de que quem lá esteve não vai esquecer este momento no aeroporto! Boa iniciativa senhores administradores! São 5 minutos de filme (dia 30), vale a pena ver, ouvir e talvez acompanhar..

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Twetfeel - emoções e sentimentos na Net



O Twitter já dispõe de um observatório de sentimentos! O TwetFeel! É um site que monotoriza os sentimentos positivos e negativos transmitidos nas mensagens "tuítadas", acerca de assuntos como cinema, músicos, TV, espectáculos entre outros.
É um modo divertido de perceber como andam as emoções na comunidade virtual! Fiz uma procura pelo popular filme "Avatar" e os sentimentos positivos são muito superiores aos negativos! Depois  procurei por "Obama" ... e... o Sr. Obama no dia 04 de Janeiro 2010 estácom uma cotação baixa.. pois é! e a diferença é substancial..
Quem não conhece sugiro uma espreitadela ao site http://www.tweetfeel.com/  e porque não segui-lo no vosso twitter?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Se a terra treme,TUÍTA!

A revista Notícias Magazine publica hoje mais um "sermão impossível", crónica de Fernanda Câncio, relacionada com o tremor de terra ocorrido há mais 15 dias e o modo como as redes sociais foram as primeiras "agências noticiosas".
A jornalista relata o medo e a incredulidade que sentiu quando subitamente a sua casa em Lisboa abanou.. e ..parou de abanar.
Vício de profissão, ou apenas necessidade de compreender, liga a TV para verificar se algum canal nacional aborda o assunto. Nada! absolutamente nada! O computador está ligado pelo que Fernanda Câncio liga-se ao Twitter! E é no Twitter que chegam informações do Norte, Sul, Centro Este e Oeste..partilhando o mesmo estado de alma. A comunidade Facebook também está activa e dá origem a um grupo novo no face "eu sobrevivi ao sismo de 2009"!
Só 30 minutos depois destas comunidades estarem em verdadeiro  rebuliço de palavras é que as TV, rádios falam do sucedido.
30 minutos em comunicação é muito tempo! Em 30 minutos gera-se pânico....
Pelo que, os meios de comunicação tradiconais devem aprender a liçao: estejam mais atentos às redes sociais, principalmente  ao Twitter onde tudo acontece mais depressa!