domingo, 21 de fevereiro de 2010

O que devo ser quando for grande?

O Jornal de Notícias de hoje (domingo 21/02) faz capa com uma interessante reportagem intitulada “O que devo ser quando for grande?”. Questiona-se a empregabilidade do futuro, a resposta das universidades e a qualificação como elemento essencial para o sucesso. Analisa-se a taxa de desemprego dos licenciados em Portugal – 55 mil desempregados segundo os dados do INE relativos ao último trimestre de 2009 (taxa de 9,6%). Apesar destes dados menos positivos, e conforme o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional, o futuro será sempre dos mais qualificados. Mas o que importa realçar no artigo é a caixa que destaca a importância da inteligência emocional - “Primazia ao hemisfério direito do nosso cérebro”. Como todos sabem, o hemisfério direito é o hemisfério onde se “guardam” as emoções, aquele que coordena a nossa capacidade de amar, manifestar empatia, criar relações interpessoais. O hemisfério esquerdo é o cognitivo, operacional, técnico. Assim, diversos psicólogos, sociólogos e investigadores afirmam a “nova inteligência” como a ferramenta do futuro. Isto é, não basta conhecer tecnicamente, é necessário possuir um olhar mais abrangente, desenvolver capacidades intuitivas, sensoriais, criativas. Á exemplo é citado o caso da multinacional UNILEVER (empresa que em Portugal actua com o grupo Jerónimo Martins), que emprega pintores, poetas e criadores de banda desenhada..

Facilmente se conclui que vale a pena investir em criatividade, arte e cultura. Se os meninos de hoje tiverem a oportunidade de frequentar actividades relacionadas com o campo artístico (música, teatro..clubes de leitura), a decorrer em simultâneo com o currículo escolar, serão melhores adultos amanhã!

Já agora, uma sugestão de leitura: A nova inteligência, de Daniel Pink da Academia do Livro.

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